Na verdade a nossa liberdade esta em causa, ou então pode-se dizer que esta em crise. Os cabo-verdianos têm liberdade só e somente no período de campanha, nessa altura todos falam o que querem e o que realmente é verdade, mas que quase ninguém acredita porque é campanha, depois disso vem a censura. Aprendi que o papel fundamental do jornalista é de Informar, ser informado e informa-se. É preciso uma cultura de valores jornalísticos no nosso país. Hoje em dia temos um numero elevado de profissionais na área de jornalismo, ciências de comunicação social, mas ainda assim, continuamos a deparar, sobretudo na televisão e na rádio públicas, com um “jornalismo” fortemente influenciado.
Será que temos jornalismo em cabo verde? Acho que não, em cabo Verde o que temos é o que Mário Mesquita chama de “jornalismo militante” comprometido com os poderes político-económicos (2004:55). Porque ainda não somos, suficientemente capazes de “pensar pelas nossas próprias cabeças” ou seja capaz de determinar a agenda-setting. Mas isso não significa que não temos pessoas com capacidade suficiente para elabora-la.
O problema ainda é maior, é que o meio de comunicação social tem como pano de fundo, a cumplicidade com o Governo.
O problema ainda é maior, é que o meio de comunicação social tem como pano de fundo, a cumplicidade com o Governo.
É de se realçar que o jornalismo cabo-verdiano deixa muito a desejar.
Direitos, democracia, órgãos de soberania quase toda a população sabe das suas existências: ou porque estudou ou então porque ouviu falar de palácio de Assembleia, Palácio do Governo tribunal…ou ainda, porque está muito bem explicado na Constituição da Republica.
Os cabo-verdianos desde 1991 não são nada mais, nada menos do que filhos obedientes dos partidos políticos [seja ele governado pelo Partido Africano Independente de Cabo Verde (PAICV), ou pelo Movimento Para Democracia (MPD)]. Vivemos num país democrático, mas, só por quem está a exercer algum cargo no poder.
Não se esquecem que os cabo-verdianos têm voz só e somente no período eleitoral, prestem muita atenção nos que estão próximos, já esta na altura de não só exigir os nossos Direitos mas também de e exercer com muita atenção e cautela os nossos Deveres
Diante dessa situação, á que futuro espera os cabo-verdianos?
Amílcar Cabral, lutou e morreu na guerra a troco de que? Para que a nossa liberdade viesse a ser oprimido pelos próprios cabo-verdianos!
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